domingo, 30 de maio de 2010

E o poema apenas a configuração do instante...

Olá minha gente,

Essa carta eu escrevi sentada no chão, escutando Gardel, às 4 da madrudaga e com um coração roto.

A,sk

Marcela B.


Mário,

       Eu não quero a solidão. Ela me persegue o tempo todo, mas não a quero. Tampouco quero a dor que não passa. Só queria um retorno, um pouco de reciprocidade, um pouco de calor nas noites frias.
      O que eu faço não me completa. Todo esse cansaço, as dificuldades, os problemas, nada é compensado. Às vezes me sinto como um objeto. Já cheguei a desejar não sentir nada, como num estado de nirvana. Mas peço à Deus que meu girassol não se "marchite" e que, mesmo sofrendo, que meus sentimentos não cheguem ao fim. Porque, apesar de tudo, é melhor sentir dor do que não sentir nada.
      Espero a sua voz em meu ouvido rapidamente.

Marcela B

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