Ancore une fois aujourd´hui...
Quase que overdose. Que bom que já nasci louca.
Mais uma carta pro Mário. Não, não me canso.
A,sk
Marcela B.
Mario,
É véspera de São João. As fogueiras já queimam lá fora. Hoje, qualquer simpatia é válida. Mas eu só penso no mar, no meu mar e em como sou um navio neste mar, sem dono, sem rumo.
O calor terrestre da época junina não consegue me prender à terra por muito tempo. Meus pés estão cansados da terra. E os seus pés?!
Quando nos encontramos pela primeira vez, soube que nos entenderíamos. À muito custo, por razões óbvias, mas nos entenderíamos. E agora, nesses tempos de calor terrestre, o calor que mais me faz falta é o seu. É nessa época que percebo que vinte anos não é nada, que nenhum sentimento acaba, que tudo o que é alcançado já é ultrapassado, que as pessoas se amam em momentos pontuais e, muitas vezes, programados. Hoje São Pedro está triste, talvez ele me entenda.
No importa si tu me quieres o no, Mario. Você é uma vaidade minha. Uma jura, uma promessa, um perdão. Quiero tus manos en las mias pronto.
Marcela B
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