segunda-feira, 19 de julho de 2010

Nada é para sempre

Olá!

Essa carta que segue surgiu as 4 da madrugada, numa boate, com os pés descalço e os ouvidos surdos.
A,sk

Marcela B

       
          Pablo,

          Permita-me descrever o que vi e senti: a lua lá fora, os pés destroçados, o som lá em baixo, a penumbra nos olhos. O desejo, o brochante. Os conhecidos, os de nunca, os desconhecidos interessantes.           
          Um cigarro, uma tequila, a lua novamente e a sua lembrança. Gritos musicais, muita música e todas as consequências possíveis. A saudade sua, o seu cheiro, os seus olhos e seu sorriso na minha humilde lembrança. Tirar isso de mim?! Prefiro a solidão com minhas lembranças do que o repleto sem elas. Que bom que não sou só, que tenho minhas humildes lembranças e que posso construir novas lembranças com você.
          Só faltou você aqui, comigo. Já me deve algumas, então, trate de quitá-las. Vamos inventar tudo  isso juntos, só pra se distrair...

Beijo,

Marcela B

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