domingo, 30 de maio de 2010

E o poema apenas a configuração do instante...

Olá minha gente,

Essa carta eu escrevi sentada no chão, escutando Gardel, às 4 da madrudaga e com um coração roto.

A,sk

Marcela B.


Mário,

       Eu não quero a solidão. Ela me persegue o tempo todo, mas não a quero. Tampouco quero a dor que não passa. Só queria um retorno, um pouco de reciprocidade, um pouco de calor nas noites frias.
      O que eu faço não me completa. Todo esse cansaço, as dificuldades, os problemas, nada é compensado. Às vezes me sinto como um objeto. Já cheguei a desejar não sentir nada, como num estado de nirvana. Mas peço à Deus que meu girassol não se "marchite" e que, mesmo sofrendo, que meus sentimentos não cheguem ao fim. Porque, apesar de tudo, é melhor sentir dor do que não sentir nada.
      Espero a sua voz em meu ouvido rapidamente.

Marcela B

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Oferendas desusadas.

Oi minha gente,

Essa carta eu escrevi em um momento de colapso cansativo.

Aşk,

Marcela B


Exaustão,

    Eu nunca a quis. Pare de me perseguir, por favor. Se não quer parar, que traga com você alguma recompensa, algum bom travesseiro na hora de dormir ou alguns minutos de silêncio e calma durante o anoitecer. Eu ofereço diariamente os meus livros, esperando lágrimas e sorrisos, mas você vem e só me traz nuvens indesejadas.
     Me ensine a conviver com você, então! Me diga o que não tenho que fazer para amenizá-la em mim. Me mostre o lado positivo de você na minha vida. E não me afaste da espera, da paciência.
     Me acostume ou vá embora.
Sinceramente,

Marcela B

domingo, 16 de maio de 2010

O último dia não tem fim...

Olá a todos,

O post de hoje é uma mensagem que escrevi e dedico à duas amigas minhas, que sabem quem são, pela nossa amizade, nossos momentos (bons e ruins) e nosso trabalho, juntas ou não.

A,sk

Marcela B


Tentam nos colocar no chão, nos fazerem de estimação, mas não.
Não somos burras. Somos capazes, competentes e lindas.
Somos inteligentes e sedutoras.
Somos chatas sim, se for preciso, mas somos muito doces, quando doces.
E muito mais que isso, somos nós mesmas. Somos humanas, somos amigas
e infelizes são aqueles que não vêem isso, pois são eles quem estão perdendo.

Marcela B

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sempre há um começo...

Olá a todos,

Inaugurando o blog.

Sobre a carta que segue: a escrevi na madrugada do dia 05/05/2010 para 06/05/2010, escutando Camila, e com um baita cheiro de terra molhada.
Escrevi para o Mário Domm, lembrava dele.

As,k

Marcela B


Mário,

Chove lá fora. É como se o céu expressasse você e eu. Nossos sentimentos molhando as luzes da cidade, o asfalto. E ser só água para muitos ou inundação, no final das contas.
Queria ter você aqui. Queria trocar a chuva pelo mar e pelo vento e ter você aqui. Tentar entender de uma vez por todas, porque nos atraímos e nos repelimos. Queria ouvir sua voz dizendo o quanto eu lhe completo e o quanto eu faço falta nos seus minutos, só pra eu ter o prazer de dizer o mesmo.
Deixe que o vento me leve até você nesta madrugada e que o dia amanheça e o faça esquecer de chorar. Vamos nos dar a chance de mostrar o quanto somos parecidos ou não. Você não existe, Mário, mas obrigada por existir, obrigada por estar aí.

Marcela B